quarta-feira, maio 14, 2008

“Oh Pedro, vamos queimar?”

Não é a única memória que tenho dele, felizmente, mas é uma que tenho bem fresca, e que para sempre me há-de acompanhar.


Lembro-me dele encostado à ombreira da porta da sala. Cansado, após um dia de festa, um casamento. Sempre acompanhado da sua boa disposição. O casamento teve lugar em época de queima das fitas. Os miúdos, os primos, grupo no qual estava incluído, sabendo deste outro evento, ainda desejavam continuar a festa. Falou-se disso durante o casamento. Falou-se disso com ele. Ao final da noite, já nem os miúdos estavam com disposição para continuar, mas não foi por isso que não foi lançado o desafio: “Oh Pedro, vamos queimar?”


Não fomos, mas iremos.


Até à próxima, tio Mota.

segunda-feira, maio 05, 2008

Mais uma visita (rápida) à China

Xi’An (西安)


Após uns dias bastante agitados de preparação da viagem, que incluíram a compra de bilhetes, pedidos de vistos (vistos que se tornaram, aparentemente, fonte recente de preocupação por parte do Governo Central da República Popular da China), nova compra de bilhetes e tentativa (bem sucedida) de conseguir um reembolso (ainda que parcial) do primeiro bilhete, finalmente no dia 26 de Abril parti para Xi’An, com o objectivo de uma breve visita à cidade que alberga os famosos guerreiros de terracota.



(Torre do Tambor)


Xi’An era “... Capital no início da dinastia Chou, tornou-se a primeira capital de uma China unida, no tempo do Primeiro Imperador, Shih Huang Ti. Na dinastia Tang, Xi’An tornou-se o maior centro da cultura chinesa.”


A muralha e respectivo fosso que circunda a zona antiga da cidade tem um perímetro superior a 15 km e data do início do período Ming.



(Grande Pagode do Ganso Selvagem)


A minha estadia em Xi’An restringiu-se a um dia completo e dois meios dias (a tarde de dia 26/Abril, dia 27/Abril e a manhã de dia 28/Abril) durante este tempo visitei a torre do Sino, a torre do Tambor, O Grande Pagode do Ganso Selvagem, Banpo, a grande Mesquita e os inevitáveis Guerreiros.


(Banpo)


Na noite de dia 27 de Abril jantei, em muito boa companhia, no restaurante teatro: “The Tang Dinasty” onde se assiste a um espectáculo de música e dança de Chang’an (nome de Xi’An enquanto capital da China na dinastia Tang)



(Os Guerreiros de Terracota)

(O espectáculo de dança de Chang'An)


P.S.1: As fotos da mesquita apresento-as mais tarde.


P.S.2: Um agradecimento à Carla por me lembrar as maravilhas que se podem fazer com estes computadores novos que temos. Os caracteres do título deste post, foram escritos por mim, recorrendo ao pinyin (romanização da língua oficial chinesa, Mandarim).